segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Curiosidade acerca da Criminalidade Feminina


Se antes a mulher, se servia do veneno como agente próximo da sua vontade de eliminação dos obstáculos, substituiu-o hoje, com alguma frequência, pelas armas de fogo, mais consentâneas com uma eficiência directa e rápida.

A envenenadora era a mais penalizada pela opinião pública que a considerava nojenta e pérfida, pela capacidade de usar lentamente, um meio de assassinar. No seio da família, quando o visado era o marido adúltero, ela utilizava o veneno com a mesma técnica do pescador que vai dando linha, até trazer o peixe, aos poucos, a seus pés. Se ele era internado num hospital ou clínica, e aí melhorava, visitado inclusive por ela com carinho na esperança que ele esquecesse a “outra”, a cura era possível!

Mas se, ao regressar, ele “reincidia” na sua paixão “extra-lar”, assinava com isso a sua sentença de morte que podia expressar-se numa dose última, definitiva e fatal.
Deixando o veneno para trás e enquadrando a criminalidade feminina no restante catálogo do crime, nota-se que a área dos delitos contra a propriedade e os costumes, se sobrepõem proporcionalmente à criminalidade contra as pessoas.
No entanto, quando a mulher mata, fá-lo quase sempre com maior ferocidade que o homem.

"A fêmea de qualquer espécie, é mais violenta que o macho."

Quando utiliza os seus instintos homicidas é uma criatura temível! E, ao matar deliberadamente, está a inverter a sua função natural que é a da criação de um novo ser humano.
Os seus motivos para cometer o crime são os mais diversos, mata:
– Por ciúme
– Por vingança
– Por lucro
– Por inveja
– Por eliminação
– Pelo prazer de matar.

Criminalidade Feminina


Com o passar do tempo, mudam-se atitudes e comportamentos.
Um desses casos é o facto de a criminalidade feminina estar a aumentar exponencialmente (apesar de pouco notórios em relação aos cometidos pelo sexo oposto). No nosso país apenas 3% dos crimes são cometidos pelas mulheres. Estas matam ou mandam matar os maridos/companheiros, principalmente, por ciúme, amor, paixão, mas também por legitima defesa como ocorre com as vítimas de violência doméstica.
No que diz respeito às “criminosas” detidas são, aproximadamente 1500 em Portugal. De 60 a 70% das mulheres presas têm uma idade, em média, superior à dos homens detidos, tendo sido maioritariamente detidas por tráfico de droga. As mais novas estão mais voltadas para crimes como o roubo a bancos.
Segundo alguns criminologistas, as portuguesas ligadas ao mundo do crime começavam, antigamente, pelos crimes mais simples como o roubo simples e o envenenamento, enquanto agora começam pelo tráfico de droga.
Por tudo isto, deve começar-se a alterar atitudes e comportamentos, de modo a que a criminalidade feminina baixe e, consequentemente, ajude a criminalidade em geral a diminuir.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Linhas de apoio à vítima



-Lista das linhas de apoio à violência / vítima:

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Apoio emocional: 707 200 077

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Apoio emocional (Porto): 225 502 957

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Apoio emocional (Lisboa): 218 884 732

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Apoio emocional (Coimbra) : 239 702 363

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Apoio emocional (Faro): 289 803 701

Linha SOS Mulher - Coimbra: 239 406 300

Linha SOS Mulher - Açores: 808 200 175

Linha Solidariedade Mulher: 808 202 710

Notícia- Linha de apoio à vítima de violência doméstica já recebeu 20 mil queixas


Linha de apoio à vítima de violência doméstica já recebeu 20 mil queixas

"Em 10 anos, chegaram 20 mil queixas à linha telefónica gratuita de apoio a vítimas de violência doméstica. As maiores visadas são as mulheres, que representam 97,5 por cento.
Apenas 2,5 por cento das vítimas que telefonaram para a linha de apoio eram homens."

in http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=372471&tema=27&pagina=&palavra=&ver=1

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Violência nas escolas (Parte III)


Outros dos crimes praticados nas escolas é a posse ilegal de armas e o consumo de drogas e álcool.

- Posse de armas: os casos de posse de armas nas escolas por parte dos alunos estão a aumentar. O ministério registou 140 casos de violência praticada com armas nas escolas.Alunos com canivetes, facas, alguns que utilizaram "armas a fingir" e outros que "levam espingardas do pai, que é caçador", foram as ocorrências mais registadas mas chega a haver alunos que levam pistolas de 6,35 e 9 mm para as escolas. Por vezes, até são os pais que dizem aos filhos para levarem a sua pistola para a escola para se defenderem.


- O consumo de drogas e álcool: O álcool é a substância mais consumida nas escolas,a seguir surgem o tabaco, a droga, os tranquilizantes e, à frente dos esteróides, que ocupam o último lugar da lista.
Um estudo adianta ainda que, em termos das drogas, houve uma "alteração nos padrões de consumo", traduzida no "decréscimo do consumo (cannabis e outras drogas) nos alunos dos dois níveis de escolaridade". Além disso, no terceiro ciclo já existem "mais alunos que experimentaram só 'outras drogas' (cinco por cento), ou seja, qualquer substância ilícita, excepto cannabis, do que os alunos que experimentaram só cannabis (quatro por cento)". Quanto aos consumos mais regulares (últimos 30 dias), houve a descida de consumidores de tabaco e de cannabis e o aumento de consumidores de cerveja e de vinho. Entre os alunos do secundário, acrescentam os dados, subiu também o número de consumidores de bebidas destiladas.

Violência nas escolas (Parte II)


Outro tipo de criminalidade das escolas é:

- A agressão física e psicológica contra os professores e funcionários.
São cada vez mais os casos em que alunos agridem professores e funcionários não só verbalmente mas também físicamente.Desde ofensas morais, “cuspidelas”, cabelos queimados, socos, pontapés, e atirar pedras, os alunos e muitas vezes os pais dos alunos fazem de tudo. Os jovens cada vez mais respondem com violência a qualquer situação que lhes desagrada.
A familiarização com a agressividade e a violência por parte de toda a comunidade escolar, faz com que se ignore esses comportamentos e chega-se a um ponto em que estes comportamentos são considerados normais. O professor perde, assim,toda a sua autoridade e autonomia e essa lacuna dá margem para que o aluno ou sua família, na sala de aula, no espaço da escola ou fora dela,opine sobre o que é justo ou injusto, certo ou errado, segundo sua visão pessoal. A violência é,
assim, relativizada no seu valor de transgressão, e os seus autores não se sentem transgressores:
pelo contrário, agem com tranquilidade, não se julgando fora dos princípios da boa educação ou
da ética.

Violência nas escolas (Parte I)


Depois da nossa casa a escola é um dos meios mais próximos da maior parte dos jovens. Por isso, a CRIMINALIDADE NA ESCOLA é o tema que vamos abordar de seguida.
Desde a violência entre alunos ao tráfico de droga, são muitas as formas de crime praticadas nas escolas.

Comecemos por abordar um dos crimes mais frequentes praticados nas escolas “Bullying”.

- O “Bullying”, ou mais conhecido como violência verbal e/ou física gerada na comunidade escolar, tem vindo a aumentar de ano para ano, cada vez mais intensificada e sem fim à vista.
O nome “bullying”, que provem do Inglês, foi inserido na nossa lingua há relativamente pouco tempo, tão recente até que muitos ainda desconhecem tal palavra.
Cerca de 300 casos de “bullying” tiveram lugar nas escolas portuguesas, no passado ano lectivo, tendo sido apreendidas cerca de 84 armas de fogo.
A principal causa deste grave problema prende-se à divisão dos jovens em grupos que, por vezes, ridicularizam alunos que, segundo os seus padrões, são considerados inferior aos outros e por isso são sujeitos às piadas, às reduções ao ridículo e até à violência física. Além destes casos, também se verificam situações de violência sexual.
Como qualquer problema, também este tem as suas consequências. Desde provocar estados de angústia e raiva até ao caso extremo da depressão. A depressão, por sua vez, pode levar ao suicídio, sendo capaz de passar por uma fase de automutilação.

Violência doméstica (Parte III)


Outras formas de violência doméstica são a violência psicológica e a violência verbal:

-Violência Psicológica: A Violência Psicológica ou Agressão Emocional, às vezes tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes indeléveis para toda a vida. É muito importante considerar a violência emocional produzida pelas pessoas de personalidade histérica, pelo facto de ela ser predominantemente encontrada em mulheres, já que, a quase totalidade dos artigos sobre Violência Doméstica dizem respeito aos homens agredindo mulheres e crianças. Esse é um lado da violência onde o homem sofre mais. No histérico, o traço que prevalece é o “histrionismo”, palavra que significa teatralidade. O histrionismo é um comportamento caracterizado pelo colorido dramático e com notável tendência em buscar atenção contínua. Normalmente a pessoa histérica conquista seus objectivos através de um comportamento afectado, exagerado, exuberante e por uma representação que varia de acordo com as expectativas da plateia. Mas a natureza do histérico não é só movimento e acção; quando ele percebe que ficar calado, recluso, isolado no quarto ou com ar de “não querer incomodar ninguém” é a atitude de maior impacto para a situação, acaba por conseguir seu objectivo comportando-se dessa forma. Outra forma de Violência Emocional é fazer o outro sentir-se inferior, dependente, culpado ou omisso. É um dos tipos de agressão emocional dissimulada mais terríveis. A mais virulenta atitude com esse objectivo é quando o agressor faz tudo correctamente, impecavelmente certo, não com o propósito de ensinar, mas para mostrar ao outro o tamanho de sua incompetência. O agressor com esse perfil tem prazer quando o outro se sente inferiorizado, diminuído e incompetente. Normalmente é o tipo de agressão dissimulada pelo pai em relação aos filhos, quando esses não estão agindo exactamente da forma idealizada ou do marido em relação às esposas. As ameaças de agressão física (ou de morte), bem como as crises de quebra de utensílios, mobílias e documentos pessoais também são consideradas violência emocional, pois não houve agressão física directa. Quando o(a) cônjuge é impedida(a) de sair de casa, ficando trancado(a) em casa também se constitui em violência psicológica, assim como os casos de controlo excessivo dos gastos da casa impedindo atitudes, como por exemplo, o uso do telefone.

-Violência Verbal: A violência verbal normalmente dá-se em simultâneo à violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra outros membros da família, incluindo momentos quando estes estão na presença de outras pessoas estranhas ao lar. Em decorrência da sua menor força física e da expectativa da sociedade em relação à violência masculina, a mulher tende a especializar-se na violência verbal mas, de facto, esse tipo de violência não é monopólio das mulheres. Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de complexos e conflitos, algumas pessoas utilizam-se da violência verbal infernizando a vida de outras, querendo ouvir, obsessivamente, confissões de coisas que não fizeram. Atravessam noites nessa tortura verbal sem fim. A violência verbal existe até na ausência da palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. O agressor verbal, vendo que um comentário ou argumento é esperado para o momento, cala-se, emudece e, evidentemente, esse silêncio magoa mais do que se tivesse dito alguma coisa.
Nesses casos a arte do agressor está, exactamente, em demonstrar que tem algo a dizer e não diz. Aparenta estar doente mas não se queixa, mostra estar contrariado, mas não fala, e assim por diante. Ainda agrava a agressão quando atribui a si a qualidade de "estar quietinho no seu canto", de não se queixar de nada, causando maior sentimento de culpa aos demais.
Ainda dentro desse tipo de violência estão os casos de depreciação da família e do trabalho do outro. Um outro tipo de violência verbal e psicológica diz respeito às ofensas morais. Maridos e esposas costumam ferir moralmente quando insinuam que o outro tem amantes. Muitas vezes a intenção dessas acusações é mobilizar emocionalmente o(a) outro(a), fazê-lo(a) sentir-se diminuído(a). O mesmo peso de agressividade pode ser dado aos comentários depreciativos sobre o corpo do(a) cônjuge.

Violência doméstica (Parte II)


Para entender a violência doméstica, deve-se ter em mente alguns conceitos sobre a dinâmica e diversas faces da violência doméstica, como por exemplo: Violência física, violência psicológica e violência verbal.
Vamos começar por falar da violência física:

- Violência Física: A Violência física é o uso da força com o objectivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns murros e pontapés, agressões com diversos objectos e queimaduras por objectos ou líquidos quentes. Quando a vítima é criança, além da agressão activa e física, também é considerado violência os factos de omissão praticados pelos pais ou responsáveis. O abuso do álcool é um forte agravante da violência doméstica física. A Embriagues Patológica é um estado onde a pessoa que bebe torna-se extremamente agressiva, e às vezes nem se lembra com pormenor o que fez durante essas crises de furor e ira. Nesse caso, além das dificuldades em declarar a violência, geralmente por omissão das autoridades, ou porque o agressor quando não bebe "é excelente pessoa", segundo as próprias esposas, ou porque é o suporte da família e se for detido todos passarão necessidade, a situação vai persistindo.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Violência doméstica


O ser humano, em geral, estabelece as suas primeiras relações com a família, começa por ser inserido num mundo que é a sua casa e é aí que a sua vida social começa. Por esta razão, decidimos começar por nos referirmos a um tipo de criminalidade que está relacionado com o que se passa em casa de algumas pessoas- a VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.

A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes, de forma silenciosa e dissimuladamente.
Trata-se de um problema que afecta ambos os sexos e não costuma obedecer a nenhum nível social, económico, religioso ou cultural específico. A sua importância é relevante por duas razões: primeiro, devido ao sofrimento indescritível das suas vítimas,que sofrem muitas vezes em silêncio e, em segundo, porque, comprovadamente, a violência doméstica, incluindo aí a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, podem impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima.

A Violência Doméstica, segundo alguns autores, é o resultado de agressão física ao companheiro ou à companheira. Para outros o envolvimento de crianças também caracterizaria a Violência Doméstica.
A vítima de Violência Doméstica, geralmente, tem pouco auto estima e encontra-se presa na relação com quem a agride, seja por dependência emocional ou material. O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela agressão, a qual acaba por sofrer uma grande culpa e vergonha. A vítima também se sente violada e traída, já que o agressor promete, depois do acto agressor, que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento, para depois repeti-lo.