segunda-feira, 20 de abril de 2009

Será que a criminalidade aumentou ao longo da última década?


Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna – 2008, conclui-se que a criminalidade violenta e grave da última década no nosso país, tem sofrido um aumento ao longo dos anos. Contrariando essa subida estão os anos de 2005 e de 2007 em que ocorreu uma descida do índice de criminalidade violenta e grave, comparativamente com os anos anteriores. Em 2006 ocorreu o maior aumento da última década relativamente a este tipo de criminalidade, seguindo-se o passado ano de 2008.


Relativamente a criminalidade participada por grande categoria criminal, verificou-se que em 2008 os crimes contra o estado e os crimes previstos em legislação penal avulsa sofreram uma descida comparativamente a 2007. Por sua vez, os crimes contra as pessoas, os crimes contra a vida em sociedade e os crimes contra o património sofreram uma subida em relação a 2007.


Deste modo podemos concluir que o ano de 2008 não foi o ano pior da última década em termos de aumento da criminalidade em geral, tendo-se verificado uma boa prestação das entidades policiais no que diz respeito ao combate ao crime.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

"Ele amava-me de verdade!"


Maria (nome fictício) tem 28 anos é estudante universitária e conheceu de perto o peso que a violência pode ter nas relações entre os jovens de hoje. O ex-namorado de 26 anos agrediu-a, ameaçou-a com facas e estrangulou-a até perder os sentidos. Tudo por ciúmes, tudo por sentir que ela «era mulher de mais para ele».

Namoraram durante um ano e três meses, mas só ao fim de seis veio o primeiro empurrão. «Achei que tinha sido o momento. Era um empurrão e não ia passar disso. Mas depois as discussões foram mais frequentes. Bateu-me a sério pela primeira vez no dia dos namorados, ao fim de oito meses de namoro», confessou ao PortugalDiário.

Por trás da violência estavam motivos «fúteis» e ciúmes. «Coisas que ele imaginava, que só estavam na cabeça dele. Ou porque saía tarde das aulas ou porque achava que tinha estado com outros rapazes. Imaginava que eu tinha feito coisas e perdia a cabeça. Era como se eu fosse mulher de mais para ele e tinha medo de me perder», explicou.

Agressões que se tornaram «rotina». Maria não conseguia sair da relação: «o que mais me prendia era eu sentir que ele gostava muito de mim, que me amava de verdade. Quando ele voltava arrependido tínhamos momentos espectaculares. Caminhava ao meu lado a chorar e dizia que também lhe doía muito a ele. E eu vi-a que era verdade».

Maria percebeu com o passar do tempo que só havia duas soluções, ou o namorado procurava ajuda ou ela afastava-se. No entanto, quando tentava, o facto de morarem perto fazia com que ele a abordasse sempre e ela cedesse.

Tudo mudou na última vez que foi agredida. «Ele foi tão violento que fui para o hospital e fiquei internada. Foi quando percebi que ele não ia procurar ajuda e que tinha passado a haver só uma solução», contou.

Apresentou queixa à polícia e confessa que foi determinante. «Se não houvesse a queixa provavelmente teria cedido mais uma vez. Mas o processo deu-me força para me afastar nas poucas vezes que ele voltou a tentar chegar perto».

Maria conta a sua história porque quer alertar.


In
http://diario.iol.pt/noticias/agressao-violencia-mulheres-violencia-domestica/745625-291.html

Violência no namoro


O namoro está habitualmente associado a uma fase romântica da vida. No entanto, em Portugal, está também ligado, em muitos casos, à violência.

Engane-se quem pensa que a violência nas relações íntimas é coisa de casamento, com o homem a subjugar a mulher. As novas gerações provam o contrário e começam a agredir-se mutuamente já na adolescência. Chegam ao ponto de insultar, ameaçar e até esbofetear, o que constitui um alerta de risco para a violência marital.


Existe tanta violência no namoro como no casamento: 25% dos jovens já foram vítimas. Os mais novos começam a agredir-se cada vez mais cedo. E o maior problema, é que a maioria encara com normalidade que dois namorados se agridam. O que acontece é que os adolescentes, embora reprovem a violência em abstracto, depois encontram justificações e desculpam a violência em situações específicas, como os ciúmes ou a infidelidade.

Por violência não se entende apenas murros e pontapés. “A violência mais comum é a emocional (insultos, humilhações, ameaças, tentativas de controlo) e a pequena violência física (bofetadas, empurrões)”.

No namoro as agressões são mútuas e a vítima interpreta esses actos "erradamente" como sendo de ciúme, minimizando o episódio, e crê que, com o casamento, as coisas vão mudar. Mas isso nem sempre é verdade e geralmente, a violência intensifica-se.

Algumas mulheres acabam por sofrer tanto como as que já estão casadas, diferenciando-se apenas pela inexistência do vínculo do matrimónio e de filhos. Mas a ocorrência da violência no namoro deveria representar "um sinal de alarme" para as mulheres.

Tal como no casamento, também no namoro "o medo da mulher é um aliado do agressor". O receio de perseguições e retaliações acaba por levá-la a render-se ao domínio do namorado, o que muitas vezes a impede de reagir mais cedo.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Consequências da criminalidade na sociedade


As consequências da criminalidade na população e no seu comportamento são bem notáveis. O medo, a insegurança e a desconfiança aumentaram no seio da população devido aos novos tipos de criminalidade que envolvem maior violência. Assim, se outrora as pessoas saíam mais para passear na rua e férias eram sinónimo de descanso agora sentem mais medo ao sair de casa e muito mais quando vão de férias porque temem pelos seus bens (casa, carro, etc.).

A população e as entidades competentes idealizam,então, uma série de respostas para atenuar estas consequências ( maior e melhor prevenção e cuidado.

Assim, actualmente sair de casa implica uma rotina de maiores cuidados connosco e com as nossas coisas.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Campanha "Eu Não Sou Cúmplice"



Sobre a Campanha

2008 tem sido um ano negro da violência doméstica em Portugal. Homicídios e tentativas de homicídio ultrapassam os números dos últimos 5 anos. Apesar de toda a consciencialização social, os dados apontam para um agravamento do problema. Urge, pois, enfrentá-lo com respostas mais eficazes.

Neste sentido, a UMAR lança uma campanha dirigida aos homens para que estes se solidarizarem com as vítimas de violência, retirarem o apoio aos agressores e se demarcarem publicamente dos seus actos.

A campanha “Eu Não Sou Cúmplice” tem o objectivo de mobilizar as energias masculinas para esta batalha dos direitos humanos que está longe de estar ganha.

Se repudia toda e qualquer violência contra as mulheres, comprometendo-se na consciencialização e intervenção social da sociedade para a igualdade de género e promoção de uma cultura de não violência;

Se apela a todos os homens que não sejam cúmplices e testemunhas passivas da violência contra as mulheres, faça-se ouvir: Entre em http://eunaosoucumplice.wordpress.com/campanha-eu-nao-sou-cumplice
/



In http://eunaosoucumplice.wordpress.com/campanha-eu-nao-sou-cumplice/

Medidas a tomar para prevenir a criminalidade (Parte III)


Medidas a tomar pela polícia e pelo governo:

- Construção de mais prisões;
- Construção de mais casas correctivas fechadas (sem possibilidade de saída) para adolescentes delinquentes;
- Colocação de delinquentes sem idade adulta nessas casas quando pratiquem crimes;
- Eliminar reduções de pena por bom comportamento;
- Prisão preventiva imediata para crimes de furto, carjacking, mesmo que a pena final seja inferior a 5 anos;
- Existência de um orgão fiscalizador permanente nas polícias que investigue infiltrados que defendam interesses das empresas privadas e que tentem in-operacionalizar as acções das polícias. Identificar/expulsar/prender estes infiltrados por crimes de corrupção;
- Mais patrulhamento policial diurno e nocturno;
- Tracking de rondas políciais diurnas e nocturnas: Dotar os polícias com um chip/gps no seu equipamento que regista os locais por onde passa de forma a que as chefias consigam aferir que a ronda foi realizada conforme combinado;
- Eliminar a construção de guetos explosivos. Dispersar esta gente misturando-os com bairros normais de forma a que a proporção seja inferior a 10% (porporção de pessoais normais/delinquentes).
- Apostar na educação dos jovens.

Medidas a tomar para prevenir a criminalidade (Parte II)


Prevenir crimes contra crianças:

1. Não aceitar boleias;
2. Evitar dar informações a estranhos;
3. Evitar a aproximação de estranhos que usem argumento que é amigo da família;
4. Só sair ou andar com companhias conhecidas;
5. Ter cuidado com as informações prestadas ao telefone;
6. Não levar objectos de valor para a escola;
7. Cultivar o hábito da pontualidade quando regressar a casa;
8. Falar sobre os perigos da droga;
9. Ficar atento ao que acontece a seu redor. Observar o comportamento de pessoas que estão por perto.


Prevenir crimes contra veículos:

1. Estacionar em lugar movimentado e iluminado, sem objectos dentro, com vidros e trincos fechados, se possível sob observação visual;
2. Usar sistema de alarme e tranca de direcção com chave;
3. Evitar armas e documentos no porta-luvas;
4. Ficar atento à aproximação de pessoas ao veículo;
5. Ao sair ou chegar a garagem, observar ao redor;
6. Não dar boleia a estranhos;
7. Não sair do veículo quando ocorrerem situações estranhas;
8. Evitar longas viagens desacompanhado ou trocar pneus em lugares desertos.

Medidas a tomar para prevenir a criminalidade (Parte I)


A criminalidade está a aumentar e para combater esse aumento a população e as entidades policiais devem tomar algumas medidas.
Vamos em seguida enunciar algumas medidas que podem ser tomadas pela população em geral:

Prevenir crimes na via pública:

1. Não passar junto ou atrás de terrenos baldios, matas ou becos;
2. Evitar passar ou parar em lugares desertos;
3. Manter os familiares informados sobre roteiro de deslocamento;
4. Evitar o transporte de volumes de noite;
5. Dividir o volume de dinheiro em vários lugares do corpo;
6. Andar sempre com dinheiro trocado para evitar tirar a carteira em lugares movimentados;
7. Precaver-se em aglomerações: manter abertura da carteira para dentro e ter cuidado com pacotes e volumes;
8. Instruir a atitude de filhos e de acompanhantes em caso de assalto;
9. Não deixar a bolsa sobre o balcão ou carrinho de compras;
10. Viajar, sempre que possível, durante o dia.
11. Na rua, quando utilizar carteira/mala verifique que a coloca do lado contrário ao que dá para a estrada, ou seja, ao lado que passam os automóveis e outros veículos;
12. Não andar com objectos de valor na rua;


Prevenir crimes contra residências:

1. Antes de sair de casa verifique que fechou devidamente portas e janelas;
Manter as escadas e ferramentas fora do alcance de estranhos;
2. Exigir e comprovar referências profissionais para serviços domésticos;
3. Não deixar recados ou notas escritas na porta quando se ausentar;
4. Certificar-se que os técnicos solicitados de telefone, água, luz, gás, etc. são realmente técnicos;
5. Iluminar externamente o pátio;
6. Proteger convenientemente as aberturas com grades;
7. Revisar o fechamento de aberturas, principalmente pela noite;
8. Perda de chave: trocar fechadura. Fazer chaves em lugares diferentes;
9. Só abrir a porta depois de prévia identificação (olho mágico);
10. Manter a porta da garagem sempre fechada.

Poema sobre as diferenças!


"Preto não me cheteies, põe-te a andar"
"Chinocas agora vêm todos aqui parar"
"Esses de leste, só andam para aí a beber"
"Esses gays não têm vergonha do que andam a fazer"

Todos dizem respeitar o direito da igualdade

Mas todos se acham diferentes, na verdade

Tudo isto não passa de uma visão de maldade

Na maioria das vezes, pela pele não ter a mesma tonalidade

Porque todos se deitam a julgar

Apenas por alguém não ter a mesma maneira de pensar?

Por não possuir as mesmas convicções

Ou a nivel sexual, as mesmas orientações?

Tenho pena, porque podiamos evitar o sofrimento

Daqueles que vieram na ilusão de uma vida melhor

E não de viver numa sociedade com uma mentalidade banhada de hipocrisia, falsidade e julgamento

Que se deita a falar e a dizer o pior


Aqui jaz a sociedade que idealizo...


Cathia Chumbo


In
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=16885

Causas da criminalidade


São várias as causas que levam pessoas de todas as classes sociais a seguirem o caminho da criminalidade. No entanto as mais apontadas são:

• A situação de pobreza- devido à crise que se abateu sobre Portugal as pessoas têm necessidade de entrar no mundo da criminalidade para arranjar dinheiro para pagar as suas dívidas e para conseguir sobreviver.
• O elevado nível de desemprego- famílias que têm mais do que um elemento desempregado recorrem por vezes a actos criminosos para conseguirem superar as dificuldades que a vida lhes traz.
• Diferenças étnicas e culturais- a cor da pele, as diferentes opiniões, os diferentes valores, as diferentes culturas, entre muitas outras coisas muitas vezes servem de pretexto para uma atitude violenta ou para actos criminosos.
• Relações familiares conflituosas e crise de valores- o ambiente em que a pessoa está inserida e os valores que lhe são transmitidos influenciam por vezes o modo como ela age. Uma pessoa habituada a assistir e por vezes a ser envolvida em situações de conflito torna-se mais receptível á violência.
• Relações com os amigos e colegas pouco saudáveis- as “más influências” que alguns jovens exercem sobre outros e o “bulling” são as principais causas das atitudes criminosas praticadas pelos jovens.
• Factores de personalidade e motivacionais- Cada pessoa é diferente, tem personalidades diferentes e, por isso, reage de forma diferente a uma mesma situação. Por esta razão, há pessoas mais ou menos agressivas do que outras, umas que superam as dificuldades melhor ou pior do que outras e umas que são mais ou menos influenciáveis que outras.

As causas que levam à criminalidade são variadas mas todas elas estão directamente relacionadas com o indivíduo e a sua formação.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Criminalidade em Portugal


A criminalidade na União Europeia aumentou nos últimos dez anos em 0,6%, mas no caso particular de Portugal os números sobem até aos três por cento.

Dado bem positivo para Portugal é o do combate ao tráfico de droga. Segundo os dados divulgados pelo Eurostat o tráfico de droga diminuiu no nosso país ao contrário do que aconteceu em toda a Europa. A polícia registou em território nacional em 1995 um total de 4512 ocorrências, número que foi baixando ao longo de toda a década para atingir em 2005 um total de 3535 ocorrências o que dá um decréscimo de 22 por cento.

A grande alteração verifica-se no tipo de criminalidade actual em Portugal, esta têm-se verificado cada vez mais violenta e sobretudo praticada por adolescentes e grupos organizados.

Notícia- PJ apreende um milhão de dólares norte-americanos falsos


A Policia Judiciária (PJ) anunciou, hoje, a apreensão, na zona de Chaves, de um milhão de dólares norte-americanos falsos e a detenção de dois indivíduos. Aos detidos, de 51 e 28 anos de idade, empresários do ramo comercial, depois de submetidos a primeiro interrogatório judicial, foi aplicada a medida de coacção de apresentação periódica às autoridades.

Segundo uma nota da PJ, a apreensão resultou de uma investigação desenvolvida pela Directoria do Norte, na zona de Chaves, onde foram apreendidas 10 mil notas de 100, num total de um milhão de dólares norte-americanos falsos, de elevada qualidade, que terão sido produzidas por sistema tipográfico.

O destino provável dos dólares norte-americanos contrafeitos seriam "países do Leste e africanos", disse Rui Nunes, coordenador da investigação.

"Em Portugal não se transaccionam tão elevadas quantidades de dólares contrafeitos, estas transacções têm habitualmente o mesmo tipo de destino", afirmou.

"Encontramos dois tipos diferentes de falsificação. As notas tinham números de séries diferentes e foram fabricadas em alturas diferentes", afirmou Rui Nunes, referindo que está a ser investigada "a afinidade com outras apreensões anteriores".

Entre o montante apreendido encontrava-se uma pequena quantidade de dinares iraquianos verdadeiros, uma moeda que é "altamente desvalorizavel" e que, de acordo com a PJ, "há indícios de que é usada em grande quantidades, fazendo crer que é valiosa, em burlas".

De acordo com o investigador, esta foi "a primeira apreensão de relevo deste ano", em termos de moeda contrafeita.

Sem apontar valores, o responsável salientou que em 2008, a directoria da PJ do Porto foi "a que apreendeu mais moeda falsa", referindo que na zona de Chaves já foram efectuadas outras apreensões idênticas.


In http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pais/Dinheiro+falso+em+Chaves.htm

Criminalidade em Chaves


A criminalidade violenta em Chaves é relativamente reduzida, quando comparada com a criminalidade vivida nas grandes cidades nacionais. No que diz respeito à criminalidade violenta o número de casos que ocorrem em Chaves e nas periferias da cidade é quase nulo.

Na nossa cidade a criminalidade está, basicamente, relacionada com alguns casos de esticão, furto e roubo de móveis ou a imóveis e alguns casos de violência doméstica.
Além destes crimes menores existe ainda tráfico de droga e tráfico humano, pois a cidade localiza-se em zona de fronteira e é fácil sair da cidade sem qualquer impedimento. Verificam-se também alguns casos de falsificação de notas.

Assim, apesar de a nossa cidade já ter sido mais pacata, podemos concluir que vivemos numa cidade ainda “calma” e sem elevado índice de criminalidade.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Criminalidade na Internet (Parte III)


É mais do que notável que a criminalidade tecnológica evolui, assim como a preocupação que ela causa em todos os sectores da sociedade. No entanto, as autoridades competentes não acompanham essa caminhada por falta de diversos recursos. É necessário investir em tecnologia e capacitação pessoal. O facto de a vítima não ter uma relação directa com o criminoso e de a legislação não se adaptar à realidade dificulta muitas vezes a resolução do problema.

Além disso a sociedade em geral deve ter consciência que a Internet não tem apenas aspectos positivos, mas também que se pode tornar perigosa. Por esta razão a população deve-se prevenir, mantendo-se informada em relação aos novos tipos de crimes informáticos.

Criminalidade na Internet (Parte II)


OS DELITOS PRATICADOS POR MEIO DA INTERNET:

A - FRAUDES
As fraudes de maior frequência na Internet são leilões, compra e venda de mercadorias, uso de senhas alheias na conexão com provedores de acesso, pirâmides, trabalhos em casa com promessa de altos ganhos e utilização de senhas falsas na utilização de serviços "online" pagos.

B - PORNOGRAFIA INFANTIL
A pornografia infantil talvez seja o crime que mais provoque a repulsa da sociedade. Não há qualquer forma de se aceitar as situações constrangedoras a que crianças são subordinadas, para saciar as fantasias de pessoas desequilibradas.
A pedofilia é um fenómeno fora dos padrões comuns toleráveis pela sociedade, encontrando na Internet um veículo para satisfazer virtualmente os seguidores dessa prática.
Esta modalidade aparece na Internet de duas maneiras: pelas "home pages" e por correio electrónico. Na primeira opção, os gerenciadores das páginas recebem uma quantia dos usuários (através de depósito ou cartão de crédito), que dispõem de um acervo de fotos e vídeos. Na segunda opção, o material é distribuído de um usuário a outro, directamente.

C - CRIMES CONTRA A HONRA
Consistem nos actos que denigrem a integridade moral das pessoas através da injúria, da calúnia ou da difamação, utilizando a Internet como maneira de difusão de ofensas, seja por imagens, seja por palavras.

D - RACISMO
Outra modalidade criminosa que encontra na Internet as facilidades do anonimato. O racismo é a divulgação da aversão a determinados grupos de pessoas, muitas vezes incitando à violência, seja pela etnia, pela religião, pela nacionalidade, através de "home pages" ou correio electrónico.
São características do racista o ódio, a desumanização do próximo, a construção do inimigo. Existe a teorização da superioridade em relação a outros grupos.
As "home pages" e os “e-mails” racistas geralmente são identificados por grupos racistas organizados, nunca pelo nome da pessoa que a criou, já que o racismo é crime em quase todos os países.

E - INTERCEPTAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA
Este acto consiste no desvio de "e-mails" de uma conta para outra, sendo possível a leitura, a modificação e o uso dos dados contidos, além de impedir que o verdadeiro destinatário possa utilizar-se destes.
A interceptação de correspondência electrónica é polémica principalmente quando esta poderia servir como prova e meio de instrumento de investigação de outros crimes.

F - PIRATARIA DE "SOFTWARES"
É a difusão de programas de computador pela grande rede, sem a autorização dos detentores de direitos sobre eles. Tornou-se comum a prática de "download" de arquivos por meio de "sites" que os oferecem aos seus visitantes, ou por FTP (canal de transmissão de arquivos da Internet).

G - VIOLAÇÃO DE DIREITOS ARTÍSTICOS
Pode-se dizer que se trata de uma modalidade específica entre os crimes de pirataria. Enquadram-se nesses crimes a difusão de obras literárias, jornalísticas, musicais, entre outras.
Como exemplo, podem ser citados os arquivos de formato MP3, os textos das agências de notícias, os "e-books" (livros electrónicos), as fotografias artísticas retiradas de uma página e utilizadas em outra etc.

Criminalidade na Internet (Parte I)


A Internet é um meio de comunicação jamais vista. Por isso a importância de dar à rede uma atenção especial no âmbito legislativo.
O contacto directo entre autor e vítima tornou-se apenas virtual e os meios de execução foram simplificados a um simples aparato electrónico.
Os crimes praticados por meio da Internet aparecem basicamente de duas formas: através de "home pages" e por uso do correio electrónico. Há alguns casos em que outros meios são utilizados, como o FTP ou os programas de rede de computadores.


O agente criminoso da informática revela-se diferente dos demais pela utilização plena do intelecto e dos conhecimentos técnicos. Não há emprego de armas tradicionais e não existe contacto com a vítima, pois todos os procedimentos acontecem à distância. São as seguintes as nomenclaturas para distingui-los:
a) "hackers"- dominam o conhecimento da informática e apenas buscam ampliar a sua sabedoria a respeito;
b) "crackers" – são especializados em quebrar senhas;
c) "lammers" – fazem o uso anti-social da rede, apenas para perturbar;
d) "phreakers"- utilizam-se de meios de comunicação através de fraudes, sem pagar pelos serviços.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Curiosidade acerca da Criminalidade Feminina


Se antes a mulher, se servia do veneno como agente próximo da sua vontade de eliminação dos obstáculos, substituiu-o hoje, com alguma frequência, pelas armas de fogo, mais consentâneas com uma eficiência directa e rápida.

A envenenadora era a mais penalizada pela opinião pública que a considerava nojenta e pérfida, pela capacidade de usar lentamente, um meio de assassinar. No seio da família, quando o visado era o marido adúltero, ela utilizava o veneno com a mesma técnica do pescador que vai dando linha, até trazer o peixe, aos poucos, a seus pés. Se ele era internado num hospital ou clínica, e aí melhorava, visitado inclusive por ela com carinho na esperança que ele esquecesse a “outra”, a cura era possível!

Mas se, ao regressar, ele “reincidia” na sua paixão “extra-lar”, assinava com isso a sua sentença de morte que podia expressar-se numa dose última, definitiva e fatal.
Deixando o veneno para trás e enquadrando a criminalidade feminina no restante catálogo do crime, nota-se que a área dos delitos contra a propriedade e os costumes, se sobrepõem proporcionalmente à criminalidade contra as pessoas.
No entanto, quando a mulher mata, fá-lo quase sempre com maior ferocidade que o homem.

"A fêmea de qualquer espécie, é mais violenta que o macho."

Quando utiliza os seus instintos homicidas é uma criatura temível! E, ao matar deliberadamente, está a inverter a sua função natural que é a da criação de um novo ser humano.
Os seus motivos para cometer o crime são os mais diversos, mata:
– Por ciúme
– Por vingança
– Por lucro
– Por inveja
– Por eliminação
– Pelo prazer de matar.

Criminalidade Feminina


Com o passar do tempo, mudam-se atitudes e comportamentos.
Um desses casos é o facto de a criminalidade feminina estar a aumentar exponencialmente (apesar de pouco notórios em relação aos cometidos pelo sexo oposto). No nosso país apenas 3% dos crimes são cometidos pelas mulheres. Estas matam ou mandam matar os maridos/companheiros, principalmente, por ciúme, amor, paixão, mas também por legitima defesa como ocorre com as vítimas de violência doméstica.
No que diz respeito às “criminosas” detidas são, aproximadamente 1500 em Portugal. De 60 a 70% das mulheres presas têm uma idade, em média, superior à dos homens detidos, tendo sido maioritariamente detidas por tráfico de droga. As mais novas estão mais voltadas para crimes como o roubo a bancos.
Segundo alguns criminologistas, as portuguesas ligadas ao mundo do crime começavam, antigamente, pelos crimes mais simples como o roubo simples e o envenenamento, enquanto agora começam pelo tráfico de droga.
Por tudo isto, deve começar-se a alterar atitudes e comportamentos, de modo a que a criminalidade feminina baixe e, consequentemente, ajude a criminalidade em geral a diminuir.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Linhas de apoio à vítima



-Lista das linhas de apoio à violência / vítima:

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Apoio emocional: 707 200 077

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Apoio emocional (Porto): 225 502 957

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Apoio emocional (Lisboa): 218 884 732

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Apoio emocional (Coimbra) : 239 702 363

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Apoio emocional (Faro): 289 803 701

Linha SOS Mulher - Coimbra: 239 406 300

Linha SOS Mulher - Açores: 808 200 175

Linha Solidariedade Mulher: 808 202 710

Notícia- Linha de apoio à vítima de violência doméstica já recebeu 20 mil queixas


Linha de apoio à vítima de violência doméstica já recebeu 20 mil queixas

"Em 10 anos, chegaram 20 mil queixas à linha telefónica gratuita de apoio a vítimas de violência doméstica. As maiores visadas são as mulheres, que representam 97,5 por cento.
Apenas 2,5 por cento das vítimas que telefonaram para a linha de apoio eram homens."

in http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=372471&tema=27&pagina=&palavra=&ver=1

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Violência nas escolas (Parte III)


Outros dos crimes praticados nas escolas é a posse ilegal de armas e o consumo de drogas e álcool.

- Posse de armas: os casos de posse de armas nas escolas por parte dos alunos estão a aumentar. O ministério registou 140 casos de violência praticada com armas nas escolas.Alunos com canivetes, facas, alguns que utilizaram "armas a fingir" e outros que "levam espingardas do pai, que é caçador", foram as ocorrências mais registadas mas chega a haver alunos que levam pistolas de 6,35 e 9 mm para as escolas. Por vezes, até são os pais que dizem aos filhos para levarem a sua pistola para a escola para se defenderem.


- O consumo de drogas e álcool: O álcool é a substância mais consumida nas escolas,a seguir surgem o tabaco, a droga, os tranquilizantes e, à frente dos esteróides, que ocupam o último lugar da lista.
Um estudo adianta ainda que, em termos das drogas, houve uma "alteração nos padrões de consumo", traduzida no "decréscimo do consumo (cannabis e outras drogas) nos alunos dos dois níveis de escolaridade". Além disso, no terceiro ciclo já existem "mais alunos que experimentaram só 'outras drogas' (cinco por cento), ou seja, qualquer substância ilícita, excepto cannabis, do que os alunos que experimentaram só cannabis (quatro por cento)". Quanto aos consumos mais regulares (últimos 30 dias), houve a descida de consumidores de tabaco e de cannabis e o aumento de consumidores de cerveja e de vinho. Entre os alunos do secundário, acrescentam os dados, subiu também o número de consumidores de bebidas destiladas.

Violência nas escolas (Parte II)


Outro tipo de criminalidade das escolas é:

- A agressão física e psicológica contra os professores e funcionários.
São cada vez mais os casos em que alunos agridem professores e funcionários não só verbalmente mas também físicamente.Desde ofensas morais, “cuspidelas”, cabelos queimados, socos, pontapés, e atirar pedras, os alunos e muitas vezes os pais dos alunos fazem de tudo. Os jovens cada vez mais respondem com violência a qualquer situação que lhes desagrada.
A familiarização com a agressividade e a violência por parte de toda a comunidade escolar, faz com que se ignore esses comportamentos e chega-se a um ponto em que estes comportamentos são considerados normais. O professor perde, assim,toda a sua autoridade e autonomia e essa lacuna dá margem para que o aluno ou sua família, na sala de aula, no espaço da escola ou fora dela,opine sobre o que é justo ou injusto, certo ou errado, segundo sua visão pessoal. A violência é,
assim, relativizada no seu valor de transgressão, e os seus autores não se sentem transgressores:
pelo contrário, agem com tranquilidade, não se julgando fora dos princípios da boa educação ou
da ética.

Violência nas escolas (Parte I)


Depois da nossa casa a escola é um dos meios mais próximos da maior parte dos jovens. Por isso, a CRIMINALIDADE NA ESCOLA é o tema que vamos abordar de seguida.
Desde a violência entre alunos ao tráfico de droga, são muitas as formas de crime praticadas nas escolas.

Comecemos por abordar um dos crimes mais frequentes praticados nas escolas “Bullying”.

- O “Bullying”, ou mais conhecido como violência verbal e/ou física gerada na comunidade escolar, tem vindo a aumentar de ano para ano, cada vez mais intensificada e sem fim à vista.
O nome “bullying”, que provem do Inglês, foi inserido na nossa lingua há relativamente pouco tempo, tão recente até que muitos ainda desconhecem tal palavra.
Cerca de 300 casos de “bullying” tiveram lugar nas escolas portuguesas, no passado ano lectivo, tendo sido apreendidas cerca de 84 armas de fogo.
A principal causa deste grave problema prende-se à divisão dos jovens em grupos que, por vezes, ridicularizam alunos que, segundo os seus padrões, são considerados inferior aos outros e por isso são sujeitos às piadas, às reduções ao ridículo e até à violência física. Além destes casos, também se verificam situações de violência sexual.
Como qualquer problema, também este tem as suas consequências. Desde provocar estados de angústia e raiva até ao caso extremo da depressão. A depressão, por sua vez, pode levar ao suicídio, sendo capaz de passar por uma fase de automutilação.

Violência doméstica (Parte III)


Outras formas de violência doméstica são a violência psicológica e a violência verbal:

-Violência Psicológica: A Violência Psicológica ou Agressão Emocional, às vezes tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes indeléveis para toda a vida. É muito importante considerar a violência emocional produzida pelas pessoas de personalidade histérica, pelo facto de ela ser predominantemente encontrada em mulheres, já que, a quase totalidade dos artigos sobre Violência Doméstica dizem respeito aos homens agredindo mulheres e crianças. Esse é um lado da violência onde o homem sofre mais. No histérico, o traço que prevalece é o “histrionismo”, palavra que significa teatralidade. O histrionismo é um comportamento caracterizado pelo colorido dramático e com notável tendência em buscar atenção contínua. Normalmente a pessoa histérica conquista seus objectivos através de um comportamento afectado, exagerado, exuberante e por uma representação que varia de acordo com as expectativas da plateia. Mas a natureza do histérico não é só movimento e acção; quando ele percebe que ficar calado, recluso, isolado no quarto ou com ar de “não querer incomodar ninguém” é a atitude de maior impacto para a situação, acaba por conseguir seu objectivo comportando-se dessa forma. Outra forma de Violência Emocional é fazer o outro sentir-se inferior, dependente, culpado ou omisso. É um dos tipos de agressão emocional dissimulada mais terríveis. A mais virulenta atitude com esse objectivo é quando o agressor faz tudo correctamente, impecavelmente certo, não com o propósito de ensinar, mas para mostrar ao outro o tamanho de sua incompetência. O agressor com esse perfil tem prazer quando o outro se sente inferiorizado, diminuído e incompetente. Normalmente é o tipo de agressão dissimulada pelo pai em relação aos filhos, quando esses não estão agindo exactamente da forma idealizada ou do marido em relação às esposas. As ameaças de agressão física (ou de morte), bem como as crises de quebra de utensílios, mobílias e documentos pessoais também são consideradas violência emocional, pois não houve agressão física directa. Quando o(a) cônjuge é impedida(a) de sair de casa, ficando trancado(a) em casa também se constitui em violência psicológica, assim como os casos de controlo excessivo dos gastos da casa impedindo atitudes, como por exemplo, o uso do telefone.

-Violência Verbal: A violência verbal normalmente dá-se em simultâneo à violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra outros membros da família, incluindo momentos quando estes estão na presença de outras pessoas estranhas ao lar. Em decorrência da sua menor força física e da expectativa da sociedade em relação à violência masculina, a mulher tende a especializar-se na violência verbal mas, de facto, esse tipo de violência não é monopólio das mulheres. Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de complexos e conflitos, algumas pessoas utilizam-se da violência verbal infernizando a vida de outras, querendo ouvir, obsessivamente, confissões de coisas que não fizeram. Atravessam noites nessa tortura verbal sem fim. A violência verbal existe até na ausência da palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. O agressor verbal, vendo que um comentário ou argumento é esperado para o momento, cala-se, emudece e, evidentemente, esse silêncio magoa mais do que se tivesse dito alguma coisa.
Nesses casos a arte do agressor está, exactamente, em demonstrar que tem algo a dizer e não diz. Aparenta estar doente mas não se queixa, mostra estar contrariado, mas não fala, e assim por diante. Ainda agrava a agressão quando atribui a si a qualidade de "estar quietinho no seu canto", de não se queixar de nada, causando maior sentimento de culpa aos demais.
Ainda dentro desse tipo de violência estão os casos de depreciação da família e do trabalho do outro. Um outro tipo de violência verbal e psicológica diz respeito às ofensas morais. Maridos e esposas costumam ferir moralmente quando insinuam que o outro tem amantes. Muitas vezes a intenção dessas acusações é mobilizar emocionalmente o(a) outro(a), fazê-lo(a) sentir-se diminuído(a). O mesmo peso de agressividade pode ser dado aos comentários depreciativos sobre o corpo do(a) cônjuge.

Violência doméstica (Parte II)


Para entender a violência doméstica, deve-se ter em mente alguns conceitos sobre a dinâmica e diversas faces da violência doméstica, como por exemplo: Violência física, violência psicológica e violência verbal.
Vamos começar por falar da violência física:

- Violência Física: A Violência física é o uso da força com o objectivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns murros e pontapés, agressões com diversos objectos e queimaduras por objectos ou líquidos quentes. Quando a vítima é criança, além da agressão activa e física, também é considerado violência os factos de omissão praticados pelos pais ou responsáveis. O abuso do álcool é um forte agravante da violência doméstica física. A Embriagues Patológica é um estado onde a pessoa que bebe torna-se extremamente agressiva, e às vezes nem se lembra com pormenor o que fez durante essas crises de furor e ira. Nesse caso, além das dificuldades em declarar a violência, geralmente por omissão das autoridades, ou porque o agressor quando não bebe "é excelente pessoa", segundo as próprias esposas, ou porque é o suporte da família e se for detido todos passarão necessidade, a situação vai persistindo.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Violência doméstica


O ser humano, em geral, estabelece as suas primeiras relações com a família, começa por ser inserido num mundo que é a sua casa e é aí que a sua vida social começa. Por esta razão, decidimos começar por nos referirmos a um tipo de criminalidade que está relacionado com o que se passa em casa de algumas pessoas- a VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.

A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes, de forma silenciosa e dissimuladamente.
Trata-se de um problema que afecta ambos os sexos e não costuma obedecer a nenhum nível social, económico, religioso ou cultural específico. A sua importância é relevante por duas razões: primeiro, devido ao sofrimento indescritível das suas vítimas,que sofrem muitas vezes em silêncio e, em segundo, porque, comprovadamente, a violência doméstica, incluindo aí a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, podem impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima.

A Violência Doméstica, segundo alguns autores, é o resultado de agressão física ao companheiro ou à companheira. Para outros o envolvimento de crianças também caracterizaria a Violência Doméstica.
A vítima de Violência Doméstica, geralmente, tem pouco auto estima e encontra-se presa na relação com quem a agride, seja por dependência emocional ou material. O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela agressão, a qual acaba por sofrer uma grande culpa e vergonha. A vítima também se sente violada e traída, já que o agressor promete, depois do acto agressor, que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento, para depois repeti-lo.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A criminalidade começa cada vez mais cedo


A violência e o crime têm se tornado problema cada vez mais agudo. Para muitos, os principais responsáveis por essa sensação generalizada de insegurança são os jovens.

A droga, a violência, as armas são realidades que estão cada vez mais próximas dos jovens.

De acordo com as autoridades policiais: mais violência e mais jovens em idades muito precoces, dos 12 aos 16 anos, praticam o crime. Os dados disponíveis apontam para a existência de uma nova tendência que associa a juventude à violência e que está a ganhar terreno em Portugal.

Os jovens actuam em grupo, com motivações quase sempre económicas e de afirmação social, que não hesitam em usar armas de fogo e a violência para atingirem os objectivos imediatos. A maioria provem de bairros degradados, sujeitos a fenómenos de imigração, marginalização, de famílias disfuncionais, em que falha a supervisão, com percursos escolares problemáticos e de baixas habilitações profissionais. Alguns iniciam as experiências criminais aos 12 anos, e aos 13 já são líderes de grupos. O reconhecimento social pelos pares sustenta um pensamento: "Eu tenho importância, tenho uma identidade e não sou um ser social desvalorizado."

Os casos de reincidências são muitos. A única solução para estes jovens parece ser a de respostas diferentes para uma vida diferente, tanto a nível da prevenção como da reinserção.

Esta realidade deve ser alterada. Para isso, deve haver uma maior preocupação por parte da família, das escolas e da segurança social. Estes "pequenos adultos" devem ser alertados para os perigos e as consequências que o mundo do crime originam.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O ínicio


Comparando o rácio de polícia por cidadão, verificamos que em Portugal existem cerca de 467 elementos policiais por cada 100 mil habitantes, valor que é superior ao registado em grande parte dos restantes países da união Europeia. Portugal é, assim, considerado por muitos um país seguro. Opiniões à parte, a verdade é que o Relatório Anual de Segurança Interna, revela que a criminalidade está a aumentar em Portugal.

Assim, são muitas as questões com que nos deparamos todos os dias acerca do que afinal se passa: Quais as causas de todo este aumento? As consequências? Que medidas a tomar? Qual o papel das autoridades? É para tentar responder a estas e outras perguntas que resolvemos criar este blog. Aqui vais poder contar com textos informativos, notícias, sugestões, imagens, actualizações entre outras coisas que te vão ajudar a conhecer melhor este mundo da criminalidade.